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"Vim pelo caminho difícil, / a linha que nunca termina, / a linha bate na pedra, / a pedra quebra uma esquina, / mínima linha vazia, / a linha, uma vida inteira, / palavra, palavra minha." Paulo Leminski

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Soneto dos Ventos


Trilho destinos em ventos do norte
Solta às amarras do cais,
Presa às arestas da paz
Ao bel prazer, qualquer sorte

Soa-me o aroma da rosa
Nos ventos em versos, ou em vendavais
Mesmo ao ouvir o tom do tempo
No tamborilar da morte

Atento para que a vida
Sussurre suave, qual brisa
Em claves de sol em céu azul

Até que a rosa dos ventos
Em sons, ao cumprir o seu intento,
Me guie aos paradeiros do sul.

Um comentário:

Polyana disse...

Como acompanhar o seu blog? O meu é palavraaoacaso.blogspot.com. Se quiser ver. Polyana Pimenta.