Quando, ao apagar da luz,
visto-me de madrugada,
quando, sombria e só,
minha alma medonha vaga
entre os meus becos soturnos,
ou por distantes plagas
como migalhas de luz,
fagulhas no fim da estrada.
Como migalhas de não,
como o que sobra de mim
quando não resta mais nada.
visto-me de madrugada,
quando, sombria e só,
minha alma medonha vaga
entre os meus becos soturnos,
ou por distantes plagas
como migalhas de luz,
fagulhas no fim da estrada.
Como migalhas de não,
como o que sobra de mim
quando não resta mais nada.
Um comentário:
Sempre não resta nada ... porque restar é estar assim, restando-se consigo e esperando que, do que nada resta, tudo se torne festa.
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