A noite assombra e a sombra espalha
espelho, cacos, caos e navalha.
Na luz que engole e vomita o breu
galáxias jorram seu leite fora.
No coito dos astros,
cadente é a estrela do dia
que pra nascer implora
e um filamento de alvorada,
só por decreto da natureza,
tem a certeza de ser aurora.
Sobre as cabeças, o céu escasso,
conspiram os astros, em seu afã.
Um pouco acima do chão, desabo.
Talvez eu nem nasça amanhã!
espelho, cacos, caos e navalha.
Na luz que engole e vomita o breu
galáxias jorram seu leite fora.
No coito dos astros,
cadente é a estrela do dia
que pra nascer implora
e um filamento de alvorada,
só por decreto da natureza,
tem a certeza de ser aurora.
Sobre as cabeças, o céu escasso,
conspiram os astros, em seu afã.
Um pouco acima do chão, desabo.
Talvez eu nem nasça amanhã!
Um comentário:
“talvez nasça no dia seguinte”, depois de noites assombros, conflitos interiores (brigas e cacos de espelhos), coitos dos astros. Depois de toda briga consigo mesmo... um-eu-poético perdido, partido sofrido,nasça!
Postar um comentário